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"Viver, se envolver, se entregar, se encantar!"
Seu conhecimento secular não foi suficiente para conscientizá-la de que nem na "igreja" ela estava segura. Encontrou um psicopata por lá mesmo, namorou-o por três anos, até descobrir que relacionava-se com um embriagado que estava longe de querer acordar do "sonho" e resolveu terminar com o mesmo. Ele não aceitou perder o ídolo atrás do qual foi naquele lugar e, por meio do mesmo "desejo" de possuí-la que um dia ela permitiu que afagasse seu ego, a matou. Apenas 22 anos e um caminho interrompido por achar que não havia perigo em se entregar a uma história de "amor", que a probabilidade de ter o mesmo azar de outras que tiveram o mesmo destino era remota.
Lucifer estava no Céu, mas longe de se firmar na Verdade. Ou seja, essas congregações que parecem mais clubes "sociais" do que lugares de encontro dos que passaram para o lado de Fora e construíram uma vida nesse outro Mundo, são lugares onde dificilmente a pessoa encontrará alguém experiente que irá alertá-la sobre indivíduos em busca de realizar "sonhos" no mundo. O mau exemplo já vem de "cima": os próprios líderes dessas comunidades alimentam o desejo de fazer parte da ilusão, promovem a "esperança" que o sujeito ainda cultiva de que ele pode ser alguém no mundo e ter as "coisas", e que Deus tem interesse em ajudá-lo. Porque se eles não falam isso, só ficam os guerreiros, os quais nem eles que "pregam" são.
